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A articulação do joelho como qualquer outra movimenta-se através do deslizamento entre as superfícies cartilaginosas. O desgaste progressivo dessas cartilagens levam à artrose. Quando esse desgaste atinge a superfície óssea e o contato articular faz-se osso contra chamado osso "imagem em espelho", a dor pode ser severa e a impotência funcional grande e progressiva. Encontram-se evidências de artrose em alguma articulação na maioria das pessoas acima dos 65 anos. Mais de 80% daqueles acima dos 75 anos são acometidos pela artrose, ou seja, a prevalência da doença aumenta com a idade. Mulheres têm aproximadamente o dobro de propensão em comparação com os homens, e as mulheres negras têm o dobro de propensão à artrose no joelho em comparação com mulheres brancas.

Quando não tem uma causa identificável, classifica-se a artrose como primária. Quando há uma causa identificável, diz-se que é secundária. As causas são numerosas. O excesso de peso é certamente um fator que favorece.   Pacientes com lesões crônicas de menisco e ligamento também tem um índice aumentado de desenvolver artrose a longo prazo.

A dor   ao nível do joelho geralmente é o primeiro sintoma da artrose. Essa dor é de caráter progressivo. Acentua-se com a atividade física (degraus, subida e descida de escadas, esportes de contato e movimentos repetitivos) e é diretamente proporcional ao excesso de peso. No início dos sintomas o repouso alivia os sintomas. O joelho inchado (derrame articular) é o segundo sintoma. O responsável por esse edema é o processo inflamatório da membrana sinovial (membrana que recobre a articulação do joelho). Essa reage à presença dos restos cartilaginosos produzindo um líquido viscoso e amarelado. Logo que o edema sinovial torna-se importante, a pressão criada acentua as dores que podem ser sentidas pelo doente na parte posterior do joelho. Outro sintoma marcante é a perda progressiva do movimento. Nas artroses avançadas, a  deformidade do membro inferior é o terceiro sintoma. As deformidades podem ser em varo (joelho cambota) ou valgo ( joelho em "x"). Estes sintomas vão progressivamente impedir que a pessoa ande normalmente. A utilização das bengalas pode tornar-se indispensável.  A rigidez articular pode ser o sintoma mais tardio.

 Quais os fatores que aumentam o risco de desenvolver artrose do joelho?
  • Hereditariedade: há algumas evidências que mutações genéticas podem tornar um indivíduo mais propenso a artrose do joelho.
  • Peso: o peso aumenta as pressões nas articulações, como no joelho.
  • Idade: a cartilagem sofre alterações na sua resistência como qualquer tecido do corpo humano com o passar do tempo.
  • Sexo: mulheres com mais de 50 anos de idade são mais propensas do que homens.
  • Trauma: lesão prévia no joelho, incluindo lesões esportivas, podem levar a artrose do joelho.
  • Esportes de alto impacto: jogadores de futebol, corredores de longa distância e jogadores de tênis têm um aumento do risco de desenvolver artrose do joelho.
  • Outras doenças: episódios repetidos de gota ou artrite séptica, doenças metabólicas e algumas condições congênitas podem também aumentar o risco de desenvolver artrose do joelho.
O que fazer para prevenir?

A artrose pode ser prevenida através da opção de hábitos saudáveis, tais como, vigiar o peso, fazer uma dieta variada e equilibrada, mudar de postura com freqüência, tentando-se evitar aquelas que sobrecarregam as articulações. A prática de exercícios suaves, tais como, caminhar, nadar, pedalar e fazer ginástica a um ritmo moderado também contribuem para a prevenção desta.

Quais os exames necessários para diagnosticar?

As radiografias simples são indispensáveis, e até os dias atuais ainda permanecem sendo os melhores exames para diagnosticar e classificar as artroses. Outros exames de imagem como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e o ultra-som auxiliam no diagnóstico diferencial de lesões por outras doenças reumáticas, mas pouco informa sobre a artrose.

Qual o tratamento?

O tratamento da artrose do joelho é inicialmente realizado de forma conservadora (sem necessidade de cirurgia). O objetivo é aliviar a dor. O tratamento da artrose, responde a  fisioterapia e cinésioterapia para o reforço muscular, o uso de antiinflamatórios, condroprotetores. Proteger as articulações do uso excessivo é um dos objetivos. Isso pode ser feito através do uso de bengalas. A indicação de tratamentos cirúrgicos, está diretamente ligado à evolução da doença, devendo o especialista, estar sempre vigilante quanto à patologia e a hora correta da indicação da cirurgia.

As duas mais freqüentes possibilidades de tratamentos cirúrgicos são  osteotomia e  a artroplastia total ou parcial do joelho (prótese do joelho).  A osteotomia do joelho corrige o eixo do membro inferior de forma a equilibrar o peso do paciente sobre o compartimento oposto cuja cartilagem é sã.  A prótese total do joelho substitui, em contrapartida, a cartilagem destruída. Em casos leves uma limpeza artroscópica pode ajudar por algum tempo. Injeções de ácido hialurônico são uma boa opção para artroses leves.